Cuidado e Prevenção

Problemas de visão em bebês: como descobrir!

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Problemas de visão em bebês: como descobrir?

Identificar problemas de visão em bebês é uma tarefa desafiadora e, ao mesmo tempo, essencial para a qualidade de vida dos pequenos.

Devido à pouca idade, a criança nem sempre consegue manifestar o incômodo que sente nos olhos. Por isso, os cuidados preventivos devem ocorrer ainda durante a gravidez e também nos primeiros dias, meses e anos de vida.

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico de um possível problema visual, maiores serão as chances de corrigi-lo e, assim, garantir mais qualidade de vida e um desenvolvimento saudável.

Veja a seguir os problemas de visão mais comuns em bebês e como detectá-los de forma precoce.

Os problemas de visão mais comuns em bebês

As doenças oculares em bebês costumam surgir ainda durante a gestação, por diversas razões, que vão desde questões genéticas, infecções, carências nutricionais ou podem ocorrer espontaneamente.

Conheça, abaixo, as alterações oculares mais diagnosticadas em bebês e seus respectivos sintomas.

1. Catarata congênita

Apesar de ser mais comum em idosos, a catarata também pode ocorrer em crianças.

A catarata congênita se caracteriza pela opacidade do cristalino – a lente natural dos olhos que, em condições normais, é totalmente transparente. O problema faz com que essa lente perca sua transparência, tornando-se opaca e dificultando a visão.

Tanto em adultos quanto em crianças, a catarata pode afetar ambos os olhos.

Apesar de ser mais comum em idosos, a catarata também pode ocorrer em crianças.

A catarata congênita se caracteriza pela opacidade do cristalino – a lente natural dos olhos que, em condições normais, é totalmente transparente. O problema faz com que essa lente perca sua transparência, tornando-se opaca e dificultando a visão.

Tanto em adultos quanto em crianças, a catarata pode afetar ambos os olhos.

Conheça os principais sintomas da pneumonia e como diferenciar da Covid-19!

2. Glaucoma congênito

Também de origem genética, o glaucoma congênito aumenta a pressão intraocular na criança, lesionando o nervo óptico e impedindo a percepção das imagens.

Quando afetado, os olhos do bebê costumam lacrimejar com frequência e ficar mais sensíveis à luz. Outra característica é o aumento do volume dos olhos.

O glaucoma é um problema de visão grave, que deve ser diagnosticado e tratado o quanto antes para evitar que a criança perca a visão de forma irreversível.

O acompanhamento ocular é importante para toda a família. Veja neste artigo 10 cuidados para a saúde da sua visão!

3. Estrabismo

O estrabismo acontece quando os olhos da criança apresentam algum desvio, não se movimentando em sincronia. Com isso, eles ficam desalinhados, provocando visão dupla e dificuldade para enxergar.

É normal algum grau de estrabismo até os primeiros 4 meses de idade – especialmente em bebês prematuros. Porém, caso esse sintoma persista após essa época, é sinal de que algo pode não estar bem com a visão da criança.

Além disso, como dissemos acima, essa alteração pode ser decorrente de outros problemas oculares, como a própria catarata congênita.

Apesar de poder ser algo normal nos primeiros meses, o estrabismo precisa ser acompanhado de perto por um(a) oftalmologista, de preferência um(a) oftalmopediatra.

Não só os exames de vista são importantes para os bebês. Neste artigo do nosso Blog, você conhece os exames essenciais para recém-nascidos!

4. Retinopatia da prematuridade

Uma das principais causas de cegueira evitável – segundo a Associação Médica Brasileira – a retinopatia da prematuridade (ROP) é provocada pela baixa vascularização na região dos olhos, em geral por conta de partos prematuros, o que impede a formação completa desses vasos que irrigam a retina (membrana localizada no fundo do globo ocular).

Por ser uma doença assintomática nas fases iniciais, pode passar despercebida pelos pais, daí a importância do acompanhamento oftalmológico precoce.

O principal cuidado preventivo é garantir um bom acompanhamento pré-natal, para que a mãe e o bebê recebam todo o suporte necessário, evitando carências nutricionais ou complicações.

Conheça os sintomas e como funciona o diagnóstico da epilepsia infantil!

5. Retinoblastoma

O retinoblastoma é um tumor maligno que atinge a retina, parte do olho responsável pela formação da visão. É considerado o tipo de câncer intraocular mais comum em crianças

O sinal mais frequente da doença é o chamado “reflexo do olho do gato”. Quando reflete a luz, o olho com esse problema apresenta um círculo esbranquiçado, semelhante ao produzido pelos olhos dos gatos durante a noite.

Muitas vezes, a doença é descoberta quando o bebê é fotografado com uso do flash, evidenciando um círculo branco na pupila.

Outros sintomas do retinoblastoma são: inchaço, dor, estrabismo e dificuldade de enxergar.

👉 Por ser uma doença tão prevalente e com consequências tão graves, disponibilizamos este link para a página do Instituto Nacional do Câncer (INCA) com todas as informações que você precisa sobre sintomas, cuidados, prevenção e tratamento. 

6. Erros de refração

Miopia, hipermetropia e astigmatismo são os principais erros de refração que podem afetar a visão dos adultos, e com as crianças não é diferente.

São doenças oculares com uma tendência genética, mas que, geralmente, se manifestam durante a fase escolar, exigindo o uso de óculos ou lentes de contato para melhorar a visão.

Por serem uma tendência de cada pessoa, não há como prevenir. No entanto, é fundamental que pais e pessoas do convívio das crianças estejam atentas a comportamentos e queixas, como esfregar os olhos com frequência, aproximar-se demais para poder enxergar, dificuldades de aprendizado, entre outros.

👉 Outra dúvida no tratamento de problemas refrativos em crianças é quanto ao uso de óculos ou de lentes de contato. Neste outro artigo, te mostramos como escolher a melhor opção!

Problemas de visão em bebês: como descobrir?

Alguns problemas de visão em bebês podem ser evitados com cuidados ainda durante a gravidez, como um bom acompanhamento pré-natal, fazer exames preventivos, manter uma boa alimentação, entre outras medidas.

Além disso, é fundamental que a gestante tome todos os cuidados – junto com seu(sua) médico(a) de referência – para evitar infecções e doenças que são conhecidas por causarem alterações e problemas nos bebês, como herpes, sífilis, zika entre outras.

Já após o nascimento, o teste do olhinho também é essencial e deve ser realizado nos primeiros dias após o parto

Por meio dele, é possível identificar doenças graves e que precisam de um controle rápido, como a catarata congênita, o glaucoma congênito, a retinopatia da prematuridade e o retinoblastoma.

Mesmo com ausência de sintomas, o teste do olhinho deve ser refeito cerca de três vezes ao longo do primeiro ano de vida do bebê, uma vez que muitos sinais surgem apenas com o passar do tempo.

Além disso, a criança precisa visitar o oftalmologista anualmente. Agindo de forma preventiva, é possível diagnosticar doenças precocemente, realizar o tratamento com eficiência e garantir que os bebês tenham uma visão – e um desenvolvimento – mais saudável.

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