As doenças cardiovasculares são um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos. Os efeitos dos fatores comportamentais de risco podem se manifestar em indivíduos por meio de pressão arterial elevada, glicemia alta, hiperlipidemia, sobrepeso e obesidade. Esses “fatores de risco intermediários” podem ser mensurados em unidades básicas de saúde e indicam um maior risco de desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio (IAM), AVE, insuficiência cardíaca e outras complicações. Confira algumas dessas doenças:
Doença coronariana – doença dos vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco;
Doença cerebrovascular – doença dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro;
Doença arterial periférica – doença dos vasos sanguíneos que irrigam os membros superiores e inferiores;
Doença cardíaca reumática – danos no músculo do coração e válvulas cardíacas devido à febre reumática, causada por bactérias estreptocócicas;
Cardiopatia congênita – malformações na estrutura do coração existentes desde o momento do nascimento;
Trombose venosa profunda e embolia pulmonar – coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se mover para o coração e pulmões.
PREVENÇÃO E SAÚDE MENTAL
Coração e mente andam cada vez mais juntos. Ao contrário do que imaginamos, atualmente, estudos nos mostram que os nossos hábitos estão relacionados ao funcionamento do nosso corpo.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui o maior número de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo, sendo em média 18,6 milhões de indivíduos, o que se enquadra em 9,3% da população.
Sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial e diabetes são alguns dos pontos de riscos para as doenças cardiovasculares. Isso não quer dizer que a atenção deve ser direcionada apenas para esses, mas também para todos os hábitos que estão presentes em nosso dia a dia. Há outros tipos de saúde que estão totalmente ligados ao nosso organismo, por isso, o cuidado com o coração deve ser realizado de forma integrada. Confira algumas práticas:
Autoconhecimento
Práticas terapêuticas com o objetivo de nos conhecermos melhor, entender o que queremos, acolher nossos medos e frustações, realizadas por profissionais como psicanalistas e psicólogos.
Exercícios físicos
A práticas de exercícios físicos são, sem dúvida, as que mais colaboram na redução dos sintomas de ansiedade e depressão.
Terapias integrativas e meditação
Ter como prática alguma terapia integrativa e a meditação pode ser um caminho para o cuidado das emoções, pensamentos e sentimentos, proporcionando um bom equilíbrio entre o corpo e mente.
Marque uma consulta com um médico cardiologista e psicólogo, e mantenha a sua mente e coração cada vez mais saudável.